Com a pandemia do novo coronavírus e o aumento da taxa de desemprego no país, grande parcela dos brasileiros ficou sem uma fonte de renda nos últimos meses. Apesar do auxílio emergencial disponibilizado pelo governo, o valor pode não ser o suficiente para honrar com os compromissos financeiros na data correta.
Continua depois da publicidade
A pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Confederação Nacional do Comércio (CNC) revela que 66,5% das famílias brasileiras estavam endividadas no mês de outubro. Ainda, 26,1% estavam com dívidas ou contas em atraso e 11,9% não teriam condições de realizar o pagamento. Todos esses indicadores tiveram uma leve melhora em relação a setembro, mas pioraram na comparação com o mesmo mês do ano passado. Após ter alcançado recorde histórico em agosto, o percentual de famílias com dívidas diminuiu em outubro pelo segundo mês consecutivo.
Muita gente pede dinheiro na hora do aperto. Buscar empréstimo em bancos e financeiras é uma alternativa para quem não tem um familiar ou amigo a quem recorrer ou de onde tirar recursos para pagar as contas. Essa pode ser uma escolha viável para quem tem dívidas em faturas de cartão de crédito, prestações de lojas em atraso ou até empréstimos antigos com condições de pagamento desvantajosas.
Tente a renegociação
Se a dívida for com uma loja, por exemplo, o cliente deve primeiro buscar uma solução de renegociação com o fornecedor. Todos estão em uma fase difícil, e é provável que o lojista queira evitar a inadimplência, mesmo que oferecendo um aumento do prazo para pagamento. Tente diminuir o valor da parcela para que ela caiba no seu bolso. Uma pesquisa realizada pela Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) mostra que mesmo com pandemia, a inadimplência teve uma redução de 11,6% nos 10 primeiros meses de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, a inclusão de novos devedores na base do Serviço de Proteção do Crédito ficou 24,2% menor.
Primeiro passo é passar um pente fino nos gastos e organizar as contas
Não adianta contrair um empréstimo agora, tirar as contas do vermelho, e voltar à mesma situação pouco tempo depois. O planejamento é essencial para uma vida financeira equilibrada. Existem tabelas e aplicativos prontos, com separações por tipo de despesa, como saúde, educação, alimentação e lazer. Você pode separar as despesas mensais em despesas correntes, como condomínio, supermercado, dívidas parceladas, como cartão de crédito, e dívidas de financiamentos, se houver, como carro e casa. Assim, é possível verificar onde o gasto está acima do ideal e fazer os ajustes necessários de acordo com sua renda. Mas calma, não é preciso cortar tudo de uma vez só. Muitas vezes, destinar um valor fixo para supérfluos também ajuda. O importante é não ultrapassar esse limite.
Continua depois da publicidade
Evite o nome sujo
Pegar um empréstimo é vantajoso para quem está com dívidas e não quer ficar com nome sujo. Se o consumidor fica negativado no Serasa ou Serviço de Proteção ao Crédito, pode levar um período até resolver a situação. Se nesse meio tempo, você encontrar uma oportunidade imperdível para a casa própria ou a compra de um carro, provavelmente terá dificuldade para aproveitar essa chance.
A maior parte dos bancos não fornece empréstimos para negativados, mas há exceções, como a SantaCred. Então, como o empréstimo não consta oficialmente como dívida, é interessante resolver as pendências logo sem ficar inadimplente.
Comparando as dívidas
Solicitar um empréstimo em uma instituição financeira também significa contrair uma dívida futura, mas em algumas situações, é uma troca vantajosa. Quando vamos organizar as finanças, é preciso priorizar o pagamento de débitos com taxas de juros maiores, que contribuem para o crescimento do valor em pouco tempo e de forma significativa.
Se você está com dívidas no cartão de crédito, que possuem taxas de juros elevadas, e no momento está com a renda comprometida, quanto mais tempo você deixar a parcela sem pagamento, ou pagar o mínimo, ela vai crescer de forma expressiva, pois os bancos cobram juros compostos. É o famoso efeito “bola de neve”. Quanto mais rola, mais cresce. A inadimplência pode custar muito mais caro do que você espera. Segundo o Banco Central, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito ficou em 268,6% ao ano no mês de setembro. E esse é o valor para aquele cliente que paga pelo menos a parcela mínima.
Continua depois da publicidade
De acordo com CNC, em outubro, 78,5% das famílias brasileiras com dívidas tinham parcelas a pagar no cartão de crédito. Os carnês aparecem em seguida, com 16,4%.
Se você já possui um empréstimo, fique atento ao custo efetivo total, que inclui não só as taxas de juros mensais cobradas, mas todos os encargos. Quanto, afinal, vou pagar por mês e ao final do prazo de pagamento? Uma taxa de juros por volta de 8% ao mês já é considerada alta e existem opções no mercado que podem ser mais vantajosas. Trocar uma dívida cara por uma dívida mais barata é a melhor solução.
Por exemplo, na SantaCred, a taxa de juros começa em 2% ao mês, dependendo da análise que a empresa faz do consumidor. Entre um custo efetivo de 3% e um de 9%, a diferença fica evidente. Faça uma simulação de empréstimo online com a SantaCred e veja como as condições podem ser favoráveis. Ainda, todo o processo é feito de forma ágil e sem burocracia.