Atual coordenador técnico do Grêmio e ex-treinador do Metropolitano, Valdir Espinosa entrou com uma ação contra o Verdão de Blumenau. Com uma breve passagem pelo clube entre janeiro e fevereiro do ano passado, Espinosa pede direitos trabalhistas por, segundo ele, ter sido demitido sem justa causa.
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O técnico ainda solicita que o Metrô arque com os custos do processo por “estar em delicada situação financeira” ‘- conforme o documento. Esse é apenas mais um caso entre dezenas que fazem parte do dia a dia do departamento jurídico do Metropolitano. Conforme a atual diretoria, o acumulado de dívidas trabalhistas que serão gradativamente quitadas gira em torno de R$ 1,4 milhão.
Em resposta assinada pelo advogado Theotônio Chermont, a assessoria de Espinosa afirma que “não há motivo para alarde” e que o clube “não é um devedor, e sim mau pagador”. Sobre o pedido para que o Metrô arque com os custos do processo, Chermont destaca que é “algo protocolar” e “não significa que ele está mal de vida”.
CONFIRA A NOTA COMPLETA:
“Essa questão citada de ?estar em delicada situação financeira? é a gratuidade de justiça, é protocolar, são termos jurídicos, não quer dizer que ele está mal de vida. É uma mera alegação de que a pessoa vai ficar com dificuldade de arcar com os custos. Devido à ação, ele teve que contratar um advogado. Pela ação ter sido proposta numa cidade onde ele não mora mais, ele terá que se deslocar pelo menos umas duas vezes até Blumenau, e tendo que arcar também com os custos do advogado. Ainda tem as despesas decorrentes de um processo judicial, que não é gratuito. O processo judicial implica em muitos custos. A gratuidade de justiça é justamente para compensar os transtornos financeiros que o Metropolitano obrigou ele a ter. E ele tem direito ao que está pedindo, a lei dá direito a ele de pedir. Não há motivo algum para alarde. O clube não é um devedor, e sim um mau pagador. Fez um acordo e não arcou, e demitiu sem justa causa. Ele só entrou com essa ação porque foi obrigado. Ele não está pleiteando nada que é indevido e não está faltando com a verdade.”
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