Presidente do PL, Valdemar Costa Neto afirmou ter utilizado uma “metáfora” ao afirmar que “todo mundo” tinha uma minuta do golpe em casa. Em depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (2), o dirigente partidário tentou amenizar as próprias declarações. A oitiva acontece após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatar pedido da PF para ouvir o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Conforme o documento, obtido pelo Metrópoles, Valdemar Costa Neto disse, às autoridades policiais, ter recebido “duas ou três propostas” da chamada “minuta do golpe”. O presidente do PL afirmou que os documentos não eram identificados e que “simplesmente moía” os textos. Além disso, negou ter levado os papéis “ao conhecimento do partido” e nem ter tratado do assunto com o então presidente Jair Bolsonaro, filiado ao partido.

No depoimento, o presidente do PL negou ter contato com o alto comando da Polícia Militar do Distrito Federal. Além disso, afirmou ter recebido duas ou três propostas semelhantes, sendo uma delas entregue por uma advogada no aeroporto, mas desconhece seu nome e se, de fato, tratava-se de uma jurista.

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