Em entrevista à BBC Brasil, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, afirmou que a entidade talvez não tenha deixado claro de quem era a responsabilidade financeira das estruturas temporárias dos estádios privados da Copa do Mundo de 2014 – o Beira-Rio, o Itaquerão, em São Paulo, e a Arena da Baixada, em Curitiba. O dirigente disse que houve uma “discussão interminável sobre por que deve-se pagar por algo que não poderá ser usado no futuro”.

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– O maior erro que enfrentamos nos últimos meses no Brasil foi sobre os estádios privados e a questão das estruturas temporárias e a questão de quem é responsável pelo investimento financeiro. Por isso, tivemos algumas questões entre Porto Alegre e a organização. E em Curitiba e São Paulo também – falou, em vídeo.

O secretário ainda comentou sobre suas declarações polêmicas durante a preparação para a Copa. No início do mês, por exemplo, Valcke cosiderou “um inferno” os preparativos para a competição.

– Não acho que tenha sido (um problema) entre a Fifa e o Brasil. Às vezes, foi entre mim e o Brasil. Em uma ou duas ocasiões, acho que as palavras usadas por mim foram muito fortes. Numa parceria em que há tantas partes envolvidas, pode haver alguma tensão às vezes – comentou.

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