A professora aposentada Lenore Xavier de Souza, 65 anos, procura incansavelmente a filha Joana Xavier de Souza Lisboa, desaparecida desde 2011, quando tinha 33 anos, em Florianópolis.Joana foi vista pela última vez em Canasvieiras, no Norte da Ilha. Ela sofria de depressão.

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A mãe ficou esperançosa com a criação do banco de DNA de familiares, mas sugere que também sejam coletadas amostras de pessoas que estão sem identificação em hospitais, asilos e outras instituições para que as informações sejam cruzadas.

Como a senhora vê a criação do banco de DNA dos familiares?

Vai trazer a certeza se é ou não é (a pessoa procurada). A dúvida é a pior coisa, então vem para responder algo que procuro todos os dias há quatro anos e meio. A pior coisa para mim e as mães em geral nessa situação é a dúvida.

A senhora avalia como um serviço capaz de encerrar essa dúvida?

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É importante, mas a comparação é terrível diante de corpos que são encontrados. O que eu sugiro é que as pessoas sem identificação, que são abrigadas em hospitais e asilos, que fosse imprescindível que também tivessem coletados os DNAs. No meu caso, a Joana estava com depressão e pode estar em algum lugar desses sem memória.

Sugere também que fosse interestadual?

O ideal é que fosse colhido em todos os Estados e comparados, pois a pessoa pode estar viva e não saber quem é. Deveria haver uma união de todos, isso é uma luta de todo mundo que procura. Mas o banco de dados começar aqui é muito bom.

Sumiços misteriosos até hoje nunca explicados:

Alexandre Felisberto

Desapareceu no dia 22 de agosto de 2004, em Balneário Barra do Sul, litoral Norte. Tinha cinco anos. Se estiver vivo, completará 17 anos em outubro. Um homem teria convencido Alexandre a dar uma volta com ele para comprar balas, sumindo com o menino.

Eliceia Silveira

Desapareceu há 20 anos, em 18 de março de 1995, no bairro Agronômica, em Florianópolis, quando saiu para comprar remédios em uma farmácia próxima. Tinha dez anos. Em 2002, uma criança foi apreendida em outro Estado e disse ser Eliceia. O alarme falso deixou os familiares transtornados na época.

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Fiorello Vidal Demartini

Desaparecido desde o dia cinco de outubro de 2011. Foi vítima de um acidente de trânsito e ficou com sequelas neurológicas, perdendo a noção de localização e com dificuldades de repassar informações básicas. Foi visto pela última vez no Monte Cristo, em Florianópolis.

Fonte: Delegacia de Pessoas Desaparecidas.

Informações podem ser dadas ao:

Disque-denúncia da Polícia Civil: 181

Delegacia de Pessoas Desaparecidas (48) 3665-5595