“Vai ter neve em Joinville?”. A pergunta tem aparecido com frequência na internet durante a semana com a possibilidade de nevar em algumas regiões de Santa Catarina. O joinvilense, já acostumado com a chuva e a umidade, agora quer ver a neve na maior cidade do Estado.
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Para responder a pergunta dos joinvilenses esperançosos, nós consultamos a Epagri/Ciram, que faz o monitoramento em Santa Catarina. O aviso meteorológico do órgão, divulgado nesta semana, não inclui a região Norte na possibilidade de neve.
Segundo a Epagri/Ciram, o frio intenso é previsto para todas as regiões do Estado, mas a neve ou chuva congelada são esperadas para as regiões Meio Oeste, Planalto Sul, Planalto Norte, Serrana, Alto Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, especialmente em áreas altas acima de 700 ou 800 metros.
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Lembrando que é preciso frio (cerca de zero grau ou menos) e umidade para a formação de neve. E não apenas na superfície do solo, mas também por volta de 3 mil metros de altitude na nuvem.
O meteorologista da NSC TV, Leandro Puchalski, informou que há chance de nevar nas cidades mais altas da Serra na noite desta quinta-feira (20) até o amanhecer de sexta-feira (21). E também há possibilidade de neve para o Meio Oeste e Planalto Norte durante a madrugada de sexta até o início da tarde.
A previsão para quinta-feira em Joinville e região será de muitas nuvens, com chance de chuva momentânea. A Defesa Civil também emitiu alerta para o risco de alagamentos pontuais na cidade devido ao efeito da maré, que tem previsão de chegar a 1,4 metro às 17 horas.
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Joinville teve neve uma única vez
A cidade teve queda de neve apenas uma vez na história, em julho de 2013. O fenômeno foi confirmado pela Epagri/Ciram. A queda de flocos foi fotografada e gravada em vídeo por moradores nas partes altas de Joinville, no limite com Campo Alegre, onde também nevou.
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A quantidade de neve que caiu não se assemelha ao que já foi observado em outras cidades do Estado, mas configura o fenômeno. A Epagri/Ciram, na época, afirmou que a grande quantidade de registros fotograficos e em vídeo ajudou a mapear o fenômeno em um maior número de municípios, o que não ocorria no passado.
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