Começa a Copa do Brasil, uma competição que até hoje ainda não marcamos uma presença positiva, com exceção do Criciúma, campeão em 1991. Invariavelmente, não passamos do primeiro adversário. A oportunidade de reverter o quadro é agora. O Figueirense, um dos representantes catarinenses, estréia embalado pela grande vitória no último clássico. O adversário não está bem no seu campeonato regional, o que não quer dizer muito. A Copa do Brasil é uma competição que se joga com o regulamento. Não tomar gols em casa é a palavra de ordem. Vejo o Figueirense como favorito para continuar na Copa. Atrações Se Amauri Knevitz acertou o Figueirense, o mesmo não se pode dizer de Renê Simões na Portuguesa. São cinco jogos sem vencer em São Paulo. Parece atravessar uma fase ruim. Mas é um time de alguma qualidade e como tal pode surpreender. Todas as atenções para o artilheiro Aldrovani que voltou aos seus melhores dias. A expectativa é se o Figueirense repetirá o futebol do clássico. Se conseguir, sai de baixo. De novo? O vencedor de Figueirense e Lusa terá pela frente o São Raimundo (lembram?) ou o Rio Negro, clássico do Amazonas. Já o Joinville estréia somente dia 21, na próxima quarta-feira e terá no Ernestão o Corinthians, que também não atravessa boa fase. Mas é time grande e, além de muitas vezes ter a arbitragem mais favorável, costuma crescer em competições que têm jogos de ida e volta como a Copa do Brasil. A bola da vez O diretor de Futebol do Figueirense, Laércio Madeira, esteve domingo em Itajaí. Disse que foi dar um abraço no presidente da FCF, que lá estava. Na verdade foi ver o atacante Ceará, do Internacional, ou não? O jogador pertence ao empresário José Asmuz, ex-presidente do Inter de Porto Alegre e custa caro. É muito bom. Grito de guerra A reapresentação dos jogadores do Avaí após o clássico foi marcada por um novo grito de guerra. Jogadores se uniram no centro do gramado, em círculo e abraçados, gritaram: Viagra, Viagra, Viagra. Diria um velho amigo: interessante não, Alves? Oito anos depois Com a mudança de opinião de Pelé sobre a possibilidade do Brasil sediar a Copa do Mundo e com o ex-jogador juntando suas forças para mudar o futebol brasileiro, Ricardo Teixeira saiu fortalecido. O presidente da CBF confirmou 26 clubes no Brasileiro da Série A e 22 na Série B. Disse que a escolha dos clubes está baseada no campeonato de 1999. Os nomes só serão divulgados oficialmente em princípio de abril, juntamente com a tabela.

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