Almoçar fora de casa, em Joinville, tem se tornado cada vez mais caro. A cidade é a segunda com a refeição mais cara de toda a região Sul do país, ficando atrás apenas de Florianópolis. Segundo a pesquisa realizada anualmente pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), em 2024, o valor médio da refeição completa em Joinville está em R$ 49,19, o que significa um aumento de 9% a mais do que no ano passado. 

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Em Joinville, uma refeição Comercial Completo/Prato Feito tem preço médio de R$ 38,23, já almoçar no Autosserviço/quilo custa R$ 42,28, um almoço Executivo tem o valor médio de R$ 55,84 e o almoço À La Carte de R$ 80,99. Dessa forma, o preço médio para almoçar fora de casa na cidade do Norte catarinense é de R$ 49,19.

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De acordo com a ABBT, é considerada uma “refeição completa”, o prato principal, acompanhado de bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho. O preço médio dessa alimentação fora do lar em Joinville é quase igual ao da média brasileira, que está em R$ 51,61 e só perde para a capital catarinense. 

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Em Florianópolis,  o valor chegou a R$ 62,54, 11% acima do ano passado e cerca de R$ 11 maior do que a média nacional, que ficou em R$ 51,61 com alta de 10,8%. Cidades capitais como Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) ficaram atrás de Joinville com R$ 47,86 e R$ 44,43.

Veja fotos de Joinville

Confira o ranking das cidades mais caras do Sul do Brasil para almoçar

  1. Florianópolis (SC): R$ 62,54
  2. Joinville (SC): R$ 49,19
  3. Canoas (RS): R$ 48,87
  4. Curitiba (PR): R$ 47,86
  5. Porto Alegre: R$ 44,43
  6. Blumenau: R$ 43,88
  7. São José dos Pinhais: R$ 33,96

O estudo  da ABBT mostra ainda que na região Sul a refeição completa fora do domicílio é de R$ 48,91, o que representa alta de 14,2% na comparação com o ano passado.

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O estudo foi realizado de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos comerciais, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal. No total foram pesquisadas 51 cidades, com 5640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em pesquisa de mercado.

Veja o ranking das cidades mais caras do Brasil para almoçar

  1. Florianópolis (SC): R$ 62,54
  2. Barueri (SP): R$ 60,95
  3. Taboão da Serra (SP): R$ 60,91
  4. Rio de Janeiro (RJ): R$ 60,46
  5. São Paulo (SP): R$ 59,67
  6. Santo André (SP): R$ 59,21
  7. Natal (RN): R$ 56,18
  8. Recife (PE): R$ 55,13
  9. Vitória (ES): R$ 54,67
  10. Maceió (AL): R$ 54,32

Qual o preço médio por região

  1. Sudeste: R$ 54,54    
  2. Nordeste: R$ 49,09
  3. Sul: R$ 48,91
  4. Norte: R$ 45,41    
  5. Centro-Oeste: R$ 45,21 

Conheça o Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT)

Para a ABBT, o resultado da pesquisa reforça a importância do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), na medida em que propicia, e até induz, a compra de uma alimentação saudável e com qualidade nutricional.

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A pesquisa aponta que o trabalhador usuário do vale-refeição consome 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando se compara com aqueles que não possuem esse benefício.

O Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) é um programa governamental de caráter social, criado em 1976 pela Lei nº 6.321, sendo considerado um dos mais bem-sucedidos e consolidados do mundo. As empresas que aderem ao PAT conquistam isenção de encargos sociais e dedução fiscal. O objetivo é melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, o que repercute de maneira positiva na qualidade de vida, na redução de acidentes de trabalho e no aumento da produtividade. 

Atualmente o PAT beneficia mais de 22 milhões de trabalhadores de aproximadamente 300 mil empresas. Uma rede conveniada de aproximadamente 1 milhão de estabelecimentos em todo o Brasil atende aos trabalhadores beneficiados.

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