O reinado masculino nos pátios dos portos está com os dias contados. A partir de um case de uma empresa de São Paulo, o Porto de Itapoá desenvolveu e lançou um projeto piloto para capacitar mulheres para as atividades portuárias.
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O “Mulheres Portuárias” vai colocar no mercado de trabalho do segmento 50 novas profissionais. As interessadas têm até esta sexta-feira para enviar currículos, que passarão por uma triagem. A intenção é voltar a atenção para mão de obra local.
– Precisamos deixar claro que este não é um treinamento específico para o Porto de Itapoá. É uma capacitação para preparar mulheres para todo o mercado de trabalho, independente do local onde estão as oportunidades -, argumenta a coordenadora do projeto, Aline Zanini Schaidt, analista de responsabilidade social do terminal.
Do total de vagas disponíveis na cidade, 20 são para operadora de veículo portuário e 30 para assistente de gate. De acordo com a coordenadora, a intenção é dar prioridade para as mulheres que moram em Itapoá.
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– Muitas são familiares de funcionários do porto -, revela.
Se depois da triagem, que vai enquadrar os perfis para as atividades disponíveis, ainda houver vaga, as candidatas das cidades vizinhas serão chamadas.
Como este é um projeto piloto, financiado totalmente pelo Porto de Itapoá, ainda não é possível afirmar que novas turmas serão abertas.
– Vai depender do resultado desta primeira etapa. Mas, considerando a grande procura desde o lançamento, há grandes chances. Em oito dias úteis, recebemos mais de 400 currículos -, conta Aline.
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