A vaga na Série D do Brasileiro pode ser definida na próxima quinta-feira, quando Chapecoense e JEC voltam a se enfrentar, desta vez em Joinville, na Arena, às 20h30min. Com quatro pontos de vantagem, o time do Oeste pode garantir a vaga com vitória.

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Mas o técnico Mauro Ovelha recomenda prudência tanto quanto à vaga, quanto em relação à briga para chegar à final.

– Tem muita coisa para acontecer ainda.

No entanto, uma vitória do time do Oeste aliada a um novo tropeço do Criciúma, encaminha uma final entre Avaí e Chapecoense.

Para o jogo em Joinville, Ovelha não terá Rafael Morisco, Anderson Lima e Everton Cezar, suspensos. Mesmo assim o treinador comemorou o retorno de Marcelo Oliveira e Emerson Cris, que estavam lesionados.

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– Espero, pelo menos, manter a diferença de pontos – disse Ovelha.

Principalmente porque ele conta com o artilheiro do campeonato.

– O Bruno define – disse o treinador.

Clima tenso na Arena

Para a partida de volta na Arena, em Joinville, o ambiente deve ser um dos mais tensos em todo este Campeonato Catarinense. No domingo, ao final da partida em Chapecó, dirigentes dos dois clubes tiveram uma discussão e trocaram acusações na entrada do túnel do vestiário do Estádio Índio Condá. Por pouco não se agrediram.

O diretor de futebol Osni Fotan não gostou da atitude da diretoria da Chapecoense, que não reservou um lugar seguro para os dirigentes tricolores e foi tomar satisfação com o presidente da Chapecoense, Nei Roque Mohr.

– Nos deixaram lá no sol, sem segurança no meio de todo mundo – esbravejou Fontan.

– Vocês poderiam ter ido nas tribunas, sem problema nenhum. Vocês não respeitam a gente. Tenho certeza que terá retaliação em Joinville – disparou do outro lado Nei Roque, que em certo momento encostou a ponta do dedo em Fontan.

– Não coloque este dedo em mim – retrucou o dirigente tricolor.