Não foi desta vez que Vadão comemorou sua primeira vitória no comando do Criciúma. Em seu terceiro jogo à frente do time, neste sábado, o Tigre ficou no 0 a 0 com a Chapecoense e decepcionou seu torcedor no Heribert Hülse mais uma vez. O retrospecto do treinador agora é de dois empates e uma derrota.
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Após o apito final, a torcida tricolor vaiou o time, que teve boas chances para marcar mas esbarrou nas defesas do goleiro Nivaldo. Para Vadão, a situação da equipe no Campeonato Catarinense já é precoupante e, no momento, o Criciúma não pode pensar em outros resultados que não sejam a vitória.
– O resultado não foi bom para a gente, por termos jogado em casa. Agora, temos que vencer, vencer e vencer. Não temos outra alternativa – disse o treinador, em entrevista à Rádio CBN/Diário, na saída do campo.
Pouco mais tarde, já no vestiário, em entrevista coletiva, Vadão analisou a partida e deu razão à torcida pelas vaias.
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– O torcedor fez o seu papel e apoiou o time durante os 90 minutos. Acho que as vaias aconteceram mais pelos nossos últimos 20 minutos, que foram muito ruins. Até este momento, estávamos bem e estivemos perto de marcar algumas vezes – pensa o técnico, que ainda justificou a queda de rendimento no final.
– O Marcel pediu para sair porque estava sentindo um pouco a perna. O Tiago Dutra também. O Marlon, ainda no aquecimento, estava se sentindo mal. A gente ficou amarrado e amarrado o tempo todo. Mas, de qualquer forma, o resultado não foi bom diante das nossas necessidades, pelas circunstâncias. Mas a equipe, pelo menos até os 30 do segundo tempo, teve uma boa postura – analisou.