Oswaldo Alvarez esperava uma apresentação melhor à torcida. Em sua primeira partida à frente do Criciúma e no Heriberto Hülse, o treinador viu o Tigre ser vaiado após aderrota para o Atlético-Ib, neste sábado, por 3 a 2. A situação não incomoda o treinador, que vê como uma atitude normal a reação. Segundo ele, a torcida apoiou quando deveria e fez as cobranças no momento que a equipe estava mal.

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– Cada partida, cada treinamento agora para mim é valioso. A gente chegou em cima da hora, a avaliação principal é no jogo, onde entra a necessidade da vitória, o aspecto psicológico, até a vaia em alguns momentos. Então eu acho que a gente não pode reclamar, tomou 2 a 0, a torcida continuou apoiando. Conseguimos empatar, mas faltou tranquilidade para fazer o terceiro e o adversário cresceu.

Durante a partida, o treinador precisou fazer duas alterações por lesão: Tartá e Gilson, e revelou que isso prejudicou suas ideias para o decorrer do jogo. Quando conseguiu o empate e pressionava, Vadão viu a equipe diminuir o ritmo no campo pesado e reconheceu que a inexperiência de alguns jogadores dificultou uma melhor apresentação.

– A gente não vai querer agora começar a transferir para quem saiu. O Paulo (Comelli) é muito meu amigo e sei que trabalha direito, não tem que provar nada para ninguém, seria muito cômodo jogar flechada para quem saiu. Ainda não é o Criciúma com os jogadores mais experientes. A partir do próximo jogo devemos ter o Marcel, o Fábio Ferreira, o Amaral, vamos encorpando o elenco, o que nós precisamos.

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Vadão terá pouco tempo para recuperar a equipe. O Tigre já volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Avaí, às 19h30min, na Ressacada.