As vacinas contra a Covid-19 serão escoltadas pelos órgãos de segurança após a chegada em Santa Catarina. A decisão foi anunciada após uma reunião nesta sexta-feira (15) convocada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que tratou da operação de distribuição nacional das doses. Segundo o governador Carlos Moisés, as vacinas devem chegar aos municípios 24 horas depois de chegarem ao Estado.
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A logística de distribuição começa nos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro. De lá as vacinas serão distribuídas até os demais estados do país. A escolta nesta etapa será realizada pela Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Ao chegarem aos estados, as vacinas devem ser escoltadas então pelas forças de segurança estaduais, que devem garantir o translado seguro até o local de armazenamento. Participante da reunião, o presidente do colegiado superior de Segurança Pública de SC, Charles Alexandre Vieira, disse que aeronaves podem ser usadas para o trabalho.
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— Em Santa Catarina teremos todas as nossas forças de segurança focadas neste trabalho que será efetuado pelas Polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e Instituto Geral de Perícias. Teremos, ainda, se necessário, todas as aeronaves das forças de segurança à disposição.
Nesta sexta-feira, o governador Carlos Moisés garantiu que após a chegada das vacinas, a distribuição aos municípios acontecerá em 24h.
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— O Governo do Estado está pronto para iniciar a campanha de vacinação contra a Covid-19. Nós temos em nossos almoxarifados todos os insumos necessários para executar as quatro primeiras fases definidas pelo Ministério da Saúde. Em até 24 horas, nós colocaremos em todos os municípios catarinenses as vacinas que o Governo Federal destinará a Santa Catarina. Juntos nós venceremos — destacou.
A data para o início da vacinação foi anunciada por prefeitos após uma reunião com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello. Contudo, a imunização depende ainda da liberação do uso emergencial de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da chegada de doses da CoronaVac ao país.
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