A vacinação contra a Covid-19 deve iniciar na próxima quarta-feira (20) em Florianópolis, segundo informações divulgadas pelo prefeito Gean Loureiro, após reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O tão esperado imunizante chega à Capital entre segunda (18) e terça-feira (19), conforme post publicado no Twitter do chefe do Executivo.
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A expectativa é de que a Anvisa aprove as vacinas do Instituto Butantan (CoronaVac) e Fiocruz (AstraZeneca) para uso emergencial no domingo (17). Dessa forma, na segunda-feira (18) as doses são distribuídas para os Estados brasileiros e a vacinação inicia em todo território nacional às 10h de quarta-feira (20).
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, a vacinação deve iniciar pelas capitais e logo ser distribuída para as outras cidades do interior.
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Em Florianópolis, a vacinação iniciará pelos profissionais da saúde que trabalham em UTIs, idosos em Instituição de Longa Permanência (ILPI) e profissionais da saúde que atendem diretamente pacientes com sintomas do novo coronavírus. A prefeitura planeja ir até os locais onde esses grupos prioritários estarão.
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De acordo com as informações do prefeito de Florianópolis, serão distribuídas na segunda-feira 2 milhões de doses da AstraZeneca e 6 milhões da CoronaVac para todos os Estados. A expectativa é de mais 30 milhões de doses para fevereiro e 400 milhões ao longo de 2021. As vacinas Pfizer e Sputnik V também devem ser utilizadas no Brasil, mas a maior parte da vacinação se dará com os imunizantes de produção nacional, a CoronaVac e a AstroZeneca.
De acordo com @ministropazuelo, próxima segunda chegam as 2 milhões de doses da Astrazeneca para estados. Há também as 6 milhões da Coronavac. Anvisa liberando domingo, distribuem na terça para iniciar na quarta, dia 21. Ou seja: 8 milhões de doses para janeiro.
— Gean Loureiro (@GeanLoureiro) January 14, 2021
Vacinação em Florianópolis
Florianópolis tem atualmente 300 mil seringas e 235 agulhas e está com o contrato em aberto com a empresa fornecedora dos materiais para poder solicitar mais de acordo com a necessidade. Neste primeiro momento, profissionais de Saúde e idosos em Instituição de Longa Permanência (ILPI) serão vacinados.
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A prefeitura se organiza para ir até os locais onde os grupos prioritários se encontram para realizar a vacinação. Entre os profissionais de saúde, a prioridade será para os que atuam no cuidado de pacientes graves, começando por aqueles que atendem em UTIs e depois os que cuidam diretamente de pessoas com sintomas do novo Coronavírus.
As doses que chegarão à Capital na segunda-feira (18) não serão suficientes para atender a todos os prioritários da fase 1 do plano estadual de vacinação. Por isso, as ampliações para a imunização de outros profissionais da saúde ocorrerá conforme os novos lotes de vacina forem chegando. O início das próximas fases de vacinação dependem das negociações do governo federal, que estima distribuir mais 30 milhões de doses no mês de fevereiro.
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Como a CoronaVac e a AstraZeneca não precisam ser armazenadas em temperaturas muito baixas, os ultrafreezers da UFSC ainda não serão utilizados. Mas Florianópolis já garantiu os equipamentos para os próximos meses, com a possibilidade de chegada da Pfizer, que deve ser armazenada em -70ºC.
Plano estadual sugere que idosos e trabalhadores sejam os primeiros imunizados
Segundo o cronograma do plano estadual, a vacinação dos grupos prioritários será em quatro fases, assim como orienta o Ministério da Saúde. Nesse primeiro momento devem ser vacinadas 2,8 milhões de pessoas em Santa Catarina, estima o governo.
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Primeiro, devem ser imunizados os trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, as pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e a população indígena. O grupo é formado por 426.678 de pessoas, estima o governo.
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Na segunda fase, a previsão é de que serão vacinadas pessoas de 60 a 74 anos. A população estimada para essa fase é de 844.644 pessoas. No terceiro momento, a imunização será em pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença, entre os quais portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares. Este grupo soma 1.365.028 pessoas, na estimativa do governo.
Na quarta e última fase, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional estão incluídos. O grupo é estimado em 166.289 de pessoas.
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