Santa Catarina chegou à terceira semana da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite com cerca de uma a cada três crianças do público-alvo imunizadas (30,93%). A meta é atingir uma taxa de cobertura, no entanto, de ao menos 95%.

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Em números absolutos, foram aplicadas 120.957 doses até o fim da tarde desta quinta-feira (25), enquanto é esperado que até 391.034 crianças sejam vacinadas.

Apesar de muito distante do ideal, o índice do Estado é o melhor do país, com Minas Gerais (30,56%) e Pernambuco (29,39%) logo atrás. Na última posição aparece Roraima, que só vacinou 5,97% de suas crianças contra a pólio até aqui.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) atribuiu a melhor taxa em Santa Catarina a uma força-tarefa conjunta, que envolve, entre outros esforços, a oferta da vacinação mesmo aos sábados e a conscientização dos responsáveis — ainda nesta quinta, foi dado início à campanha “Quem ama, vacina!”, a ser veiculada em órgãos de imprensa. Ainda assim, a própria Dive reforça que a taxa de vacinação precisa subir.

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— Estamos à frente na cobertura vacinal, mas isso não quer dizer que estamos confortáveis com a situação. Ainda temos muitas crianças não vacinadas e precisamos alcançar, até o fim da campanha, em 9 de setembro, ao menos 95% dessa população. Só com essa cobertura poderemos ter a certeza de que as crianças estarão protegidas da paralisia infantil — afirmou o diretor da Dive, João Fuck, conforme divulgado pelo órgão.

O Estado empenha hoje duas campanhas, uma contra a pólio, ofertada para crianças de um a quatro anos de maneira indiscriminada, e uma outra de multivacinação, que integra todas as outras vacinas do calendário nacional, contra mais de 20 doenças, como o sarampo e a meningite, para menores de até 15 anos que estejam com esquema vacinal incompleto ou que tenham deixado de tomar algum imunizante.

No primeiro caso, é ofertada a Vacina Oral Poliomielite (VOP) para as crianças que já tenham recebido o esquema básico da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), de três doses.

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