Aos 100 anos, a irmã Olga Maria Brach foi a primeira catarinense a receber a vacina bivalente contra a Covid-19. O início da campanha com este tipo de imunizante ocorreu nesta segunda-feira (27) e segue até meados de abril.
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Diferente da vacina monovalente da Covid, esta será aplicada apenas em grupos prioritários. Nesta primeira fase, segundo o governo de Santa Catarina, serão vacinadas pessoas em vulnerabilidade abrigadas pelo Estado, trabalhadores de Instituições de Longa Permanência, pessoas com 70 anos ou mais, pacientes imunossuprimidos e população indígena.
Veja as próximas fases da imunização
• Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade (previsão de início 06/03/2023);
• Fase 3: gestantes e puérperas (previsão de início 20/03/2023);
• Fase 4: trabalhadores da saúde (previsão de início 17/04/2023);
• Fase 5: pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privaçao de liberdade (previsão de início 17/04/2023).
Qual a diferença da vacina bivalente para a monovalente
As vacinas bivalentes foram criadas com o objetivo de oferecer uma proteção extra contra a variane Ômicron. Isto porque os primeiros imunizantes usados no combate à pandemia, conhecidos como “monovalentes”, fornecem menos proteção frente a essa variante — apesar de serem eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
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Por enquanto, as vacinas bivalentes foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a população a partir de 12 anos. Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após o esquema primário ou reforço anterior. No Brasil, vai receber a bivalente aqueles que tiverem concluído o esquema vacinal com duas doses da vacina monovalente.
Este tipo de imunizante fará parte do plano de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde, que tem início em 27 de fevereiro. Idosos e profissionais da saúde serão os primeiros a receber a vacina, que é da fabricante Pfizer.
Ela foi aprovada pela Anvisa em novembro do ano passado. De acordo com a diretora Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.
Porém Meiruze alerta que as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço atualmente disponíveis para esperar pela vacina bivalente, principalmente os mais velhos.
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— Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19 — pontua.
O primeiro lote do imunizante chegou em Santa Catarina nesta quinta-feira (7). A previsão é de que, até o dia 27, o Estado tenha 671.118 doses. Segundo o governo, a distribuição das vacinas para as regionais de saúde começa em 22 de fevereiro, e a aplicação das doses em grupos prioritários inicia no dia 27.