Antes de tudo, a Tuberculose é uma das doenças respiratórias mais perigosas que existem. Mesmo com o avanço dos tratamentos ela ainda representa um risco para quem contrai. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2022, 1.3 milhão de pessoas morreram dessa enfermidade no mundo todo.
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Assim, o Sistema Único de Saúde (SUS) colocou no Calendário Nacional de Vacinação a Vacina BCG, que previne casos de Tuberculose. Então, para saber mais sobre o que é e quando tomar, fique ligado nesta reportagem.
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Saiba mais sobre a vacina BCG
O que é e para que serve a vacina BCG?
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina Bacilo de Calmette e Guerin (BCG) é um imunizante indicado para prevenir formas graves de Tuberculose. Tanto a Miliar quanto a Meníngea. A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) aponta que o nome vem dos criadores da BCG, Leon Calmette e Alphonse Guerin no ano de 1921.
Ainda segundo a BVS, a Tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa. Geralmente acontece por meio de tosse, espirro, ou fala. Os sintomas normalmente são tosse, fraqueza, perda de peso e febre ao final do dia. Além disso, pode atingir outros órgãos.
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De forma geral, essa vacina é feita com o Bacilo de Calmette e Guerin, uma forma enfraquecida da bactéria que transmite a Tuberculose. Desse modo, nosso organismo consegue produzir os anticorpos de maneira mais eficaz.
Quando tomar a vacina BCG?
Conforme o Governo Federal, a recomendação é que esse imunizante seja aplicado o mais breve possível em recém-nascidos. A preferência é por aplicar nas primeiras 12 horas após o nascimento, enquanto o bebê ainda está na maternidade.
Na rotina das unidades de saúde, a BCG é destinada para crianças na faixa etária entre 0 meses e menos de 5 anos, sendo aplicada em dose única. Vale ressaltar que bebês com menos de 2 kg não podem tomar essa vacina, nesse caso, o pequeno precisa ultrapassar este peso.
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Reações da vacina BCG
O Ministério da Saúde aponta que algumas reações são possíveis quando a Vacina BCG é aplicada. Certamente a mais comum é uma cicatriz com cerca de 1 cm de diâmetro no braço direito, que é normalmente onde a seringa da vacina é aplicada.
A evolução dessa reação se inicia com uma mancha vermelha, vira uma ferida e depois cicatriza.
Por fim, reações mais graves à BCG como úlceras grandes, gânglios e abscessos na pele também são possíveis. Contudo, atingem apenas 10% dos vacinados.
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