Os três primeiros políticos presos pela Operação Lava-Jato – André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (ex-PP) e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje afastado do SD), – e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto serão transferidos da Custódia da Polícia Federal para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

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A transferência está marcada pela Polícia Federal para a terça-feira. O pedido, feito pela PF, foi aceito pelo juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos da Lava-Jato – no último domingo. Os quatro estavam detidos na carceragem da Superintendências da Polícia Federal, em Curitiba.

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Outros cinco acusados de corrupção na Petrobras presos pela Lava-Jato estão no complexo penitenciário de Pinhas, na Região Metropolitana de Curitiba. No novo endereço, no Complexo Médico-Penal, os políticos e o acusado de ser operador de propina do PT poderão assistir TV e ouvir rádio.

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Eles também terão direito a banho de sol todos os dias por uma hora. Nas celas do presídio não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado ‘boi’, um buraco no chão – o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares.

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As celas do presídio são “no mínimo 80% maiores” que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sextas feiras, “no período vespertino, no pátio do complexo”.

O pátio onde os prisioneiros da Lava-Jato poderão receber seus familiares “é local amplo, aberto, com mesas e bancos”, registra relatório da PF em que argumentou a necessidade de transferência.

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