Falta de iluminação, de sinalização, de pistas de aceleração e de desaceleração, de calçadas, de fiscalização. Esses são alguns dos problemas apontados pelos usuários da SC-407, rodovia que liga São José a São Pedro de Alcântara, e que recentemente teve um trecho duplicado.
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Antes da obra, parte da estrada era de paralelepípedo, em São José. Agora, asfaltada, ainda tem duas pistas em cada sentido, o que favorece o aumento da velocidade.
– Isto está um perigo! Tenho medo de esperar o ônibus aqui. Outro dia, um carro subiu no acostamento e eu pensei que ia ser atropelada – descreve a operadora de máquinas Paula Natali Souza, 25 anos.
O engenheiro responsável pela obra, Paulo Meurer, comenta que alguns dos problemas relatados pelos usuários deverão ser solucionados após a finalização da obra, prevista para novembro – ainda falta um trecho.
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– O contrato inicial é apenas de duplicação e pavimentação. Mas já estamos estudando todos os casos – disse o engenheiro Paulo.
::: Faixas de segurança
A ideia, de acordo com Paulo, é instalar sinaleiras e faixas de segurança em lugares com maior movimentação de pedestres. A implantação de calçadas e iluminação também são estudadas. A sinalização já está sendo avaliada juntamente com a prefeitura de São José.
::: Risco com animais na pista
Outro problema na SC-407 é a presença eventual de animais na pista. A aposentada Osni Conrado da Silva, de 73 anos, chora ao lembrar do filho que morreu após atropelar um cavalo, em 2003, quando a estrada ainda era de paralelepípedo.
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– Ele estava de moto. Fico pensando nos meus outros três filhos. Eles saem e eu já fico com o coração na mão – diz Osni.
Segundo o setor de estatística da Polícia Militar Rodoviária Estadual e o Deinfra, os números de acidentes, de antes e depois da obra, são praticamente os mesmos.
– Essa rodovia vai precisar de uma atenção especial. Por isso a gente tem efetuado policiamento ostensivo. Vamos continuar. Faremos blitze e barreiras – diz o sargento da polícia rodoviária Rafael Benfica Nicoleite.
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