A festa estava sendo preparada desde as 10h da manhã. Uruguaio de Chuy, Fernando Cruz abriu o bar, onde trabalha com o irmão há três meses. Os amigos começaram a montar as churrasqueiras na calçada, outros levaram os instrumentos. Enquanto a carne assava na brasa, os tambores ditavam o ritmo.

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O batuque só parou durante o jogo entre Uruguai x Itália, um nervoso 0 x 0 até os 35 minutos do segundo tempo. Quando Godín colocou a bola na rede, a esquina da República com a José do Patrocínio entrou em ebulição. E a festa celeste não tem hora para acabar.

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– Agora começa a Copa, cuidado com o Uruguai, o fantasma de 50 ressuscitou – profetizava o bancário Esmir Diaz, 44 anos.

Os companheiros de caravana avisaram a reportagem para não duvidar dos dotes proféticos de Diaz: ele teria anunciado que o gol da classificação uruguaia só sairia aos 35 do segundo tempo. O vidente diz que a Virgem de Verdun – padroeira da cidade uruguaia de Minas, terra de Loco Abreu – foi quem lhe soprou a dica.

O advogado Aldo Castisani, 37 anos, era o guia do grupo de 12 torcedores que veio ao Brasil na esperança de ver outro Maracanaço. A turma assistiu o jogo contra a Inglaterra em São Paulo e pretende ir ao Rio de Janeiro ver a partida das oitavas de final.

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– Se não conseguirmos ingressos, vamos alentar na fan fest – planeja Marcelo Bitancurt, 44 anos.

Na fan fest gaúcha, algumas dezenas de uruguaios se confundiam com a legião de argentinos que via o jogo pelo telão durante a tarde. Na hora do gol, todos vibraram juntos, deixando a rivalidade de lado.

Comemoração uruguaia na fan fest

Foto: Feliz Zucco, Agencia RBS

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