Ao final do depoimento de Dilma, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) respondia descontraidamente às perguntas dos jornalistas no plenário do Senado. Jucá projetava o julgamento da petista terminado até a manhã de quarta e posse definitiva de Michel Temer (PMDB) no mesmo dia, em tempo de partir em missão oficial para a China.
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Jucá é tido como “ministro informal” de Temer desde que deixou o cargo de ministro do Planejamento após a relevação das escutas feitas pelo ex-senador Sérgio Machado em que defendia o afastamento da petista como forma de “estancar a sangria” da Operação Lava Jato.
Perguntado sobre a estimativa de placar no Senado, Jucá brincava que “o centro da meta é 60, pode ser um a mais ou um a menos). Perguntado sobre se acredita em mudança de votos após as cerca de 13 horas de fala de Dilma, manteve o bom humor.
— Não tem mudança. Só de governo.
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