A crise política nacional que culminou no recente impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As novas regras da campanha eleitoral que baratearam e, consequentemente, quase acabaram com a propaganda dos candidatos. O descrédito da população em relação à classe política como um todo. A frustração em relação às últimas eleições municipais que contrapuseram as centenas de promessas dos eleitos à limitação dos caixas quebrados das prefeituras.
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Dava para escrever um texto inteiro elencando frases que justificam a apatia do eleitorado em relação a estas eleições municipais que terão seu primeiro turno definido neste domingo em que serão eleitos 292 prefeitos em Santa Catarina e escolhidos os seis nomes que devem continuar a disputa por Florianópolis, Joinville e Blumenau. Acrescento mais duas frases. O cansaço da população em relação ao jogo político que emenda uma eleição na outra, fazendo com que seja um espetáculo contínuo e com número limitado de espectadores atentos. A falta de lideranças inspirem verdadeiras mudanças.
A política catarinense não é uma ilha em relação ao país. As urnas devem confirmar o desgaste da esquerda e o fortalecimento do voto conservador. A disputa interna entre PSD e PMDB para ver quem sai melhor posicionado em relação a 2018 mostra que a política continua sendo feita em gabinetes, vislumbrando outros gabinetes.
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