No presente, 150 homens trabalham para a construção de um prédio de 10 andares em São José. No futuro, até julho de 2014, a Unimed da Grande Florianópolis irá inaugurar, neste local, um hospital com 128 novos leitos e três novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – uma infantil e duas adultas. Os nove leitos infantis devem suprir a necessidade de atendimento que, por determinação do Ministério Público de Santa Catarina, está acontecendo no Hospital Infantil Joana de Gusmão.
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Esta nova unidade deve encerrar o ciclo de atendimento de saúde. As obras iniciaram em 2011 após uma consulta com os médicos para destacar as necessidades para atendimento: 86% dos profissionais pediram por um local onde seria possível encaminhar as internações, o último passo após a medicina preventiva, o acompanhamento médico e o tratamento nos consultórios. Os R$ 60 milhões foram investidos em um prédio de 17 mil m² com 10 andares que, além das UTIs, abrigará seis salas cirúrgicas, um centro de diagnóstico de imagem, um laboratório e um heliponto.
– O local será referência em alta complexidade cirúrgica, consequência de uma necessidade clara dos nossos médicos e pacientes – disse o presidente Genoir Simoni.
O Hospital Infantil Joana de Gusmão negociou 1% dos seus 139 leitos para os pacientes da Unimed. O que acontece, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, é que muitas vezes os pacientes entram pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mesmo com plano de saúde devido a necessidade de estrutura. Por isso, a nova aquisição da empresa pode beneficiar, também, essa área pública.
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– Vamos ter toda a estrutura necessária para os nossos clientes – disse Simoni.
Outro carro-chefe estrutural do novo hospital é a tecnologia aliada aos exames para trazer mais agilidade. Ultrassonografia, ressonância magnética, raio-x e tomografia podem ser acessados em todas as unidades da Unimed pela internet.
O atendimento 24h está em pauta
As três unidades de pronto atendimento 24h, que atendem 13 mil pessoas por mês no Kobrasol, Trindade e Centro de Florianópolis, estão em discussão com relação a sua sobrecarga. Segundo o diretor de gestão de serviço, Hildebrando Scofano, muitas vezes os pacientes marcam uma consulta que poderia ter sido resolvida, em 80% dos casos, com um médico generalista, que são pediatras e clínicos gerais, por exemplo.
Um projeto piloto está em pauta para a mudança da cultura dos pacientes e a contratação de novos profissionais, uma busca para desafogar o atendimento de baixa urgência nas emergências particulares.
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