Das marcas a vestirem as seleções, ela era a mais discreta. Foi surpreendente quando empatou com a Adidas e vestiu oito seleções nesta Copa.
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E foi com as camisetas slim fit, inovação discreta, aparentemente de cunho apenas tecnológico, – mas que tomou proporções nababescas – que a Puma conseguiu fazer virar a cabeça de consumidores e de fãs do futebol em geral. Ressalva: DAS fãs do futebol em geral. A cada retesar de músculos, suspiros: a camisa e sua sobrenatural capacidade de envolver e destacar bíceps, escápulas e gomos abdominais mil deve ter acabado com alguns relacionamentos ao redor do mundo.
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Mas não: a intenção da Puma não era transformar o futebol em pornochanchada. A tecnologia ACTV, responsável pelo shape das camisas, consiste, bem resumidamente, em uma espécie de fita compressora que vai por dentro do tecido dos uniformes. O site explica a tecnologia como destinada a aumentar o rendimento de atletas em esportes de alto impacto e de resistência e diz que “funde os benefícios da compressão graduada com aqueles da fita atlética estrategicamente colocada”.
Essa fita atlética é responsável por um sistema de compressão: no caso dos jogadores de futebol, ela atua promovendo micromassagens nos músculos dos atletas para melhorar seu desempenho e aumentar a energia muscular – e estabiliza os músculos evitando vibrações durante o jogo. O design da camisa, com o tal slim fit, não foi pensado apenas para destacar o físico dos atletas (dizem), mas também para dificultar puxões durante as partidas.
De qualquer modo, o uniforme tem feito mais sucesso com as torcedoras do que no corpo dos atletas, stricto sensu: das seleções vestidas pela Puma, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Uruguai, Gana, Itália, Argélia, Suíça… opa, todas (!) já bailaram nessa Copa.
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