A seleção brasileira de futebol do Brasil entrou em campo vestindo um uniforme sem o escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a partida diante da Coréia do Norte, pela segunda rodada do grupo F do torneio dos Jogos de Pequim.
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A camisa amarela também não tinha o símbolo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Apenas a logomarca da Nike, fornecedora oficial da CBF, estava estampada. Já os agasalhos da comissão técnica estavam cobertos com fita adesiva.
Amanhã será a vez de a equipe masculina “estrear” a camisa diante da Nova Zelândia, também em Shenyang, pelo torneio masculino. O meia Anderson teve a mesma opinião de Ronaldinho Gaúcho e lamentou a saída do escudo:
– O símbolo é parte da história da seleção. Não podemos fazer nada porque são questões políticas, portanto não nos fica outra opção senão jogar e ganhar – comentou o meia após o treino de hoje.
Já Diego lembrou que o escudo da CBF impunha respeito aos adversários, mas não influenciará na forma de a equipe jogar. A medida foi uma solicitação do COB, que considerava estar prejudicando a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.
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Segundo as regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), nenhuma seleção pode exibir um distintivo diferente do de seus filiados nos Jogos, como ocorria até o momento no caso das seleções brasileiras de futebol.
Enquanto as equipes de futebol têm a Nike como patrocinadora, o restante da delegação olímpica conta com o patrocínio da Olympikus. Para vestir a outra marca, uma indenização teria de ser paga pela CBF à empresa americana.