Às 22h34min, a Unidos da Tijuca deu continuidade à segunda noite de desfiles do carnaval carioca, contando a mania de colecionar os mais diferentes objetos – brinquedos, bruxas da sorte e pingüins de geladeira, entre muitos outros – e demonstrando a importância dessa atividade para as sociedades, informa o site G1. A escola é a segunda a passar pela Marquês de Sapucaí nesta segunda-feira e traz o enredo Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro.
Continua depois da publicidade
A apresentadora Adriane Galisteu, rainha de bateria da agremiação pelo segundo ano, representa uma guardiã da floresta. Isso porque os ritmistas do Borel são duendes.
– Vamos mostrar na avenida de que forma as pessoas preservam suas memórias por meio dos objetos colecionados. É a informação sendo guardada para a posteridade – explicou o carnavalesco Luiz Carlos Bruno, que tem 44 anos, 27 deles dedicados à Tijuca.
O segundo setor da escola é todo dedicado à infância, com direito a alas de ursos de pelúcia e carrinhos de brinquedo. As baianas do Borel representam bonecas de pano e antecedem o carro alegórico que reproduz o sonho de qualquer menina quando criança: uma casa de bonecas. O detalhe é que as cem pessoas fantasiadas de boneca são todas homens. A Tijuca mantém neste Carnaval a fórmula que a levou para os primeiros lugares nos últimos quatro anos: os carros com grande contingente de integrantes executando coreografias.
Continua depois da publicidade