Após revelar ao mercado no mês passado ter recebido uma “manifestação de interesse” de aquisição do complexo de Guaíba, a Aracruz confirmou hoje a assinatura de contrato de venda da unidade para a chilena CMPC por US$ 1,43 bilhão. O valor, de acordo com Marcos Grodetzky, diretor de relações com investidores da companhia, será utilizado na redução do endividamento da Fibria – resultado da união entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP) -, que chega a R$ 13,4 bilhões.

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O pagamento será efetuado em duas parcelas – a primeira US$ de 1 bilhão no ato de conclusão da negociação, com previsão para 15 de dezembro, e a segunda 45 dias após, corrigida a uma taxa de 7,5% ao ano.

O contrato celebrado com a CMPC envolve instalações industriais e ainda terras e florestas que formam a unidade Guaíba, localizada no município de mesmo nome, na Região Metropolitana.