Na manhã seguinte ao incêndio na empresa Anjo Tintas, em Criciúma, o trabalho dos bombeiros está em fase final. Depois de atuar por cinco horas no combate ao fogo, que começou por volta das 20h30min de terça-feira, os militares trabalham para fazer o resfriamento de um dos três reatores de produtos químicos. O fogo destruiu parte da unidade onde é produzida a resina, utilizada em produtos da marca.

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Enquanto a temperatura do reator não for controlada, os bombeiros não podem começar a perícia para descobrir as causas do incêndio. As chamas chegaram a 17 metros de altura, segundo os bombeiros, e a fumaça foi avistada a quilômetros de distância. Oito caminhões trabalharam durante a a madrugada com 40 bombeiros militares e voluntários de sete cidades da região.

O presidente da empresa, Filipe Colombo, disse que quando o fogo iniciou, cinco funcionários estavam na fábrica, mas ninguém se feriu. Em nota, a empresa diz que desconhece as causas do incidente, e que durante a madrugada, profissionais da brigada de incêndio da fábrica acompanharam o trabalho dos bombeiros. O prejuízo com a estrutura danificada ainda não foi estimado.

— A situação está sob controle, não tem mais risco de explosão nem de incêndio, mas dois caminhões do Corpo de Bombeiros ainda trabalham no resfriamento. No momento esse setor fica parado, era nossa fábrica mais recente, iniciamos a operação há um ano e meio, mas o que vamos fazer é voltar a operar como fazíamos antes, comprar matéria-prima dos fornecedores. Isso não vai comprometer em nada a operação da empresa e nem o atendimento aos nossos parceiros — comentou Colombo.

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