Desde o começo da pandemia de Covid-19 no país, a União já arcou com R$ 634,5 milhões em salários para servidores que tiveram de ser afastados por estarem nos grupos de maior risco da doença. Ao todo, pelo menos 2.881 funcionários públicos do Executivo ficaram impedidos de trabalhar por desenvolverem atividades que não poderiam fazer de casa.
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Esses servidores foram afastados seguindo as regras de uma instrução normativa assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em outubro do ano passado.
Pelo texto, servidores poderiam ter a frequência abonada caso estivessem presentes entre os seguintes grupos: idade superior ou igual a 60 anos; comorbidades; grávidas ou lactantes; que tenham filhos ou sejam responsáveis por menores em idade escolar ou inferior, nos locais onde aulas presenciais ou serviços de creche estiverem suspensos; coabitação com idosos ou pessoas com deficiência e integrantes do grupo de risco para a Covid-19.
O Ministério da Economia, responsável pelos dados, afirmou em nota que os servidores foram afastados em duas classificações devido à pandemia: os que entraram em trabalho remoto e os que foram impedidos de trabalhar de casa. Segundo a pasta, no primeiro grupo estariam os servidores dos grupos de maior risco, mas que poderiam exercer suas funções remotamente; no segundo, ficaram aqueles que, pelas características das funções exercidas, não podem desenvolver suas atividades de casa. Segundo os dados, 30.477 conseguiram trabalhar no formato home office durante o período, mas o gasto apontado acima não os inclui.
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Foi no Ministério da Saúde onde ocorreu o maior número de afastamentos; 530 funcionários da pasta deixaram de exercer seus trabalhos devido à pandemia. O INSS e o próprio Ministério da Economia figuram em segundo e terceiro lugar da lista, com 331 e 303 servidores afastados de suas funções respectivamente.
*Leia mais em Metrópoles, parceiro do NSC Total.
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