De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), o governo federal puniu 437 funcionários envolvidos em irregularidades em 2007. Desse total, as demissões somaram 386 casos, as destituições de cargo 22 e as cassações de aposentadorias 29, informa o site G1. Desde 2003, o número de punições expulsivas chegou a 1.622. Entre elas, 1.421 demissões, 108 destituições de cargo e 93 cassações de aposentadorias. Segundo o secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro, o objetivo das demissões é acabar com a “cultura da impunidade”.
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Conforme Navarro, as punições não se restringiram a servidores modestos, alcançando também diretores, superintendentes e altos assessores de empresas estatais como os Correios e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), além de auditores e fiscais da Receita, da Previdência e do Trabalho, procuradores e subsecretários de orçamento e administração.
Utilizar o cargo para obtenção de vantagens para si ou para terceiros foi o principal motivo das punições, com 779 casos. A improbidade administrativa vem a seguir, com 474 casos, os casos de abandono de cargo chegaram a 242, os de recebimento de propina a 141 e os de lesão aos cofres públicos 140. Um total de 511 casos foram classificados como “outros”: a soma dos casos pelos respectivos motivos excede o total de 1.622 casos porque, em muitas situações, o infrator cometeu duas ou mais penalidades.