A pandemia de Covid-19 chegou mudando o cenário mundial. Sem aviso prévio, sem precedentes e sem data para terminar, as situações impostas com a chegada do coronavírus colocaram à prova processos, rotinas e até a forma de viver o dia a dia. Na Unesc, o cenário imposto também trouxe muitas mudanças e exigiu, em se tratando de uma Universidade Comunitária, respostas rápidas para solucionar as questões não só da comunidade acadêmica, mas de toda a região inevitavelmente afetada com a pandemia.

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Desde a chegada das primeiras informações, até o início das ações de enfrentamento e decretos do governo do Estado, passando pelas medidas necessárias de distanciamento social, a Unesc assumiu o protagonismo no suporte regional e combate à Covid-19. Ao reunir seu time de profissionais da área da saúde e somar a expertise de outras áreas do conhecimento, a Universidade lançou dezenas de ações que fizeram e fazem a diferença no cenário de todo o Sul do Estado.

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, o desafio imposto tem sido respondido à altura pela Instituição que carrega a responsabilidade de ser referência.

— Como Universidade Comunitária, somos um polo de pesquisa e ciência, sobretudo na área da saúde. Ao longo de todos esses meses direcionamos nossos pensamentos a oferecer soluções, que venham a contribuir com toda a sociedade de nossa região. É um momento delicado e de desafios diante dos quais nos posicionamos à frente — enalteceu Luciane.

Unesc Covid19
(Foto: Divulgação)

Pesquisas

A Universidade tem colocado seu corpo técnico à disposição de pesquisas com diferentes focos voltados à temática da Covid. Entre as ações de maior destaque está a pesquisa Mental Covid – Impacto da Covid-19 sobre a Saúde Mental da População, realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol). O estudo coleta dados da população adulta e idosa do município com o objetivo de avaliar os impactos da pandemia na saúde física e mental. Os resultados desta pesquisa serão comparados aos dados de um levantamento feito pelo PPGSCol em 2019, antes do início da pandemia no Brasil.

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Ainda entre os projetos, está o estudo Investigação de marcadores neuroinflamatórios e de dano neuronal e suas relações com transtornos neuropsiquiátricos em sujeitos positivos para Covid-19, contemplado pelo edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Também de relevância internacional e aprovado pelo CNPq esteve o projeto Estudo prospectivo e multicêntrico dos fatores preditivos de mortalidade hospitalar e carga de doença da Síndrome Respiratória Aguda Grave. Nesta pesquisa os pacientes que tiveram positivados pela Covid são avaliados da internação até um ano após da alta hospitalar, verificando não apenas a taxa de mortalidade da doença, mas as possíveis sequelas no campo neurológico e como ela afetou a qualidade de vida dos pacientes.

Além disso, o corpo de pesquisadores da Universidade atua ainda em pesquisas específicas em municípios como Criciúma, onde trabalhou na testagem da população para avaliação por amostragem, e Siderópolis, onde realiza avaliação da taxa de contaminação e dados utilizados no planejamento de estratégias de enfrentamento à pandemia.​

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