A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma, apresentou nesta quinta-feira o esqueleto de uma baleia de Bryde no hall do bloco administrativo. O exemplar tem 13 metros de comprimento, o maior exposto no Estado, e faz parte do acervo da unidade de Zoologia da Unesc. A visitação é gratuita.

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O esqueleto pesa 1,4 tonelada, de um total de 12 toneladas que o animal possuía ao ser recolhido no dia 10 de junho de 2005, na Praia da Cigana, em Laguna. O cetáceo foi encontrado morto após encalhar em um banco de areia.

Na ocasião, durante três dias, uma equipe formada pelos biólogos Rodrigo de Freitas, Kelly Minotto e Silvia Simões, retirou as vísceras da baleia (descarne). Os ossos foram encaminhados para o Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (Ipat) da Unesc, onde foram submetidos a processos químicos (maceração) durante quatro anos para extrair o restante da gordura da estrutura interna dos ossos.

– Um terço do total da gordura de uma baleia está dentro dos ossos, principalmente no crânio, mandíbula e costelas. Isso é o que torna os ossos leves e possibilitam a flutuação do animal – explica a coordenadora da unidade de Zoologia, Morgana Cerimbelli Gaidzinski.

O público também pode ter uma noção de como é a baleia a partir de um protótipo elaborado pelo artista plástico JB Serafim. Confeccionada em isopor, a peça mede quatro metros. Um boneco, com roupa de mergulhador, está ao lado para representar a proporção de tamanho entre o animal e um ser humano.

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Outros quatro esqueletos estão em fase de preparação para integrar o acervo da unidade de Zoologia. Escolas que tiverem interesse de conhecer o esqueleto com a presença de um monitor podem agendar visita pelo telefone (48) 3431-2500.