O empate sem gols com o Figueirense, dia 1º de março, em Florianópolis, marcou a estreia de Umberto Louzer em uma Chapecoense desacreditada, ameaçada de rebaixamento, com três empates e três derrotas em seis jogos. Objetivo imediato: escapar do rebaixamento. Afinal, dois terços da primeira fase de passaram sem uma vitória sequer.

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>Chapecoense volta a vencer o Brusque e é campeã pela sétima vez

Três jogos – duas vitórias e aquele empate – depois, a Chape encerrava a primeira fase com a oitava posição, nao só livre do descenso mas classificada para a fase decisiva do Campeonato Catarinense. Eliminou Avaí, despachou o Criciúma e não deu chances ao Brusque na decisão. Neste domingo, 13 de setembro, a vitória por 1 a 0 sobre o Brusque colocou com um título catarinense no currículo do técnico de 40 anos.

Que milagre foi esse, Umberto? 

– Mérito exclusivo dos atletas que acreditaram na nossa ideia, no nosso trabalho. Os jogadores são os protagonistas. Este grupo me abraçou muito bem. Hoje é a coroação de todos os momemtos difpcieis que eles passaram, no começo muita porrada, e a volta por cima que eles deram – afirmou Umberto, ainda no Augusto Bauer, na festa do título.

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Ouça a coletiva de Umberto após o jogo, via assessoria de imprensa

A festa dos campeões catarinenses no vestiário do Augusto Bauer:

A modéstia e o senso coletivo predominam também a análise de Umberto sobre, por exemplo, a solidez defensiva da Chape.

– Nossa parte defensiva começa com os atacantes, hoje no caso com Anselmo Ramon e Dener. Assim como o nosso ataque começa com o João Ricardo. 

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Agora, sem tempo para celebrar, a Chape retoma sua campanha na Série B do Campeonato Brasileiro, na qual está em quarto lugar em pontos, mas é primeiro em aproveitamento – tem dois jogos a menos do que a maioria dos participantes.

– A única certeza que a gente tem é que a dificuldade vai ser maior no próximo jogo. Hoje é comemorar, fazer tudo o que for feito, a partir de amanhã pensar no próximo adversário. Temos uma viagem difícil para Recife, enfrentar o Náutico. Muitos atletas vêm num cansaço físico e mental muito grande – pontua Umberto Louzer.