O Brasil atingiu a marca de 604.764 mortos por Covid-19 nesta quinta-feira (21), segundo dados do consórcio formado por veículos de imprensa. É como se todos os 604.708 moradores de Joinville tivessem morrido por causa da doença desde o início da pandemia e a cidade estivesse totalmente vazia.

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Em 15 de abril, o número de mortes já havia alcançando a marca próxima da população de Blumenau, de 362 mil. Em menos de três meses, alcançou a quantidade de moradores de Florianópolis. Agora, quatro meses depois, atinge o mesmo número de habitantes de Joinville.

Nos últimos meses, é como se cidades do Norte de Santa Catarina fossem inteiramente dizimadas. Desde agosto, por exemplo, foram 40 mil mortos por Covid no Brasil, mesma quantidade de moradores de Araquari.

E nos últimos cinco meses, o país somou 184 mil pessoas mortas em decorrência da Covid, mesma população de Jaraguá do Sul.

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O número de casos confirmados também continua aumentando diariamente e chegou a 21.696.575 brasileiros diagnosticados com coronavírus nesta quinta-feira, segundo dados do consórcio.

A média móvel nos últimos sete dias foi de 12,1 mil novos casos por dia. É como se uma cidade como Balneário Barra do Sul ou Campo Alegre fosse diagnosticada com Covid no Brasil diariamente.

Média de mortes cai e vacinação tem avanço

A média móvel de mortes no país está no patamar mais baixo desde novembro de 2020, após apresentar um pico de 3,1 mil por dia em abril deste ano. O índice tem reduzido aos poucos desde a metade do ano e chegou a 366 nesta quinta-feira. Já são dez dias consecutivos abaixo de 400 óbitos diários.

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Segundo o consórcio de veículos de imprensa, houve uma queda de 20% na variação de morte em comparação com a média de 14 dias atrás. E um dos principais motoivos tem sido o avanço da vacinação em todo o país.

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De acordo com os dados do consórcio, atualizados na quinta-feira, 152 milhões de pessoas tomaram a primeira dose no Brasil, o que representa 71,5% da população. Destes, 108 milhões (50,6%) estão com o esquema vacinal completo e 5,6 milhões (2,63%) receberam a dose de reforço.

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