Teori Zavascki, 68 anos, ministro catarinense do Supremo Tribunal Federal (STF) morto nesta quinta-feira em um acidente aéreo em Paraty (RJ), será lembrado como um homem alegre, porém reservado quando se tratava da vida pessoal. Já no campo profissional, a característica mais marcante vem do seu caráter. Descrito como “um jurista completo, um magistrado exemplar no exercício da jurisdição, competente e sereno”, Teori tinha a admiração de quem o rodeava.

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Essas são as impressões de Paulo Benjamin Gallotti, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, atualmente, diretor Jurídico e Institucional do Grupo NC em Santa Catarina. Ele lembra não só dos quase seis anos em que trabalhou ao lado de Teori no STJ, mas também dos momentos de convivência ao longo de anos de amizade.

— Ficamos muito amigos e mantivemos a amizade até agora, com muita honra e orgulho. Tenho recordações de muitos bons momentos, tanto no trabalho diário, como fora. Eu tinha uma admiração muito grande por ele — lembra Gallotti.

Questionado sobre como deverão seguir as investigações da Lava-Jato, operação em que Teori era relator, Gallotti afirma acreditar que o novo ministro responsável será uma pessoa ciente das responsabilidades e que o escolhido irá, seguramente, dar continuidade ao processo.

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