Na casa de dona Maria Alice, em um belo condomínio no Bairro Cacupé, Eduardo Costa recebe o carinho de quem comemorou muito o gol marcado no clássico de domingo, que deu a vitória ao Avaí por 2 a 1 sobre o Figueirense. A mãe, assim como toda a família de Eduardo, estava na Ressacada para ver o “menino de ouro” brilhar e sentir uma das maiores emoções em toda a carreira.
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Após a partida, o volante recebeu, com lágrimas nos olhos, os abraços do pai, Norberto, das filhas, Maria Eduarda e Maria Clara, e da esposa, Maryellen.
Na segunda-feira, um dia após fazer a alegria de milhares de torcedores, o herói avaiano recebeu o Diário Catarinense para uma entrevista exclusiva e falou sobre a fase do clube, rivalidade e a escolha de voltar a viver em Florianópolis.
Diário Catarinense – No primeiro turno, você estava louco pra jogar, mas acabou ficando no banco. Ficou com medo de perder esse clássico também?
Eduardo Costa – Eu estava voltando de uma lesão, que me incomodou bastante. Então, temi ficar fora, mas nunca deixei de trabalhar duro para me recuperar. Eu queria jogar de qualquer jeito, disse isso pro Ricardinho. Ele apostou em mim e deu certo.
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DC – Como foi o dia seguinte ao primeiro clássico?
Eduardo Costa – Cara, foi como qualquer outro. A felicidade por ter realizado um sonho e ter dado a vitória é grande, mas a vida segue a mesma. Hoje (segunda-feira) já treinei, fiz minhas coisas, levei e busquei meus filhos na escola, nada fora do normal. Mas foi bom acordar e lembrar de tudo o que aconteceu no domingo.
DC – Você chegou a provocar a torcida alvinegra depois do gol. Você acha que o futebol está muito “sem graça”?
Eduardo Costa – Não vejo nenhum mal nisso. Acho que faz parte da rivalidade. O que não pode acontecer é apelar para a violência. Jogadas duras e discussões são normais em um jogo como esse.
DC – Sua família estava na Ressacada? O que eles sentiram?
Eduardo Costa – Estava todo mundo lá. Todos me cobraram bastante, e quando fiz o gol corri na direção deles. Foi uma emoção indescritível, uma das maiores que já senti em um campo de futebol.
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DC – Você está feliz nesta nova fase, defendendo o Avaí?
Eduardo Costa – Em poucas palavras: foi a melhor escolha que fiz.