Um fenômeno político novo está se registrando na atual campanha eleitoral em Santa Catarina. Ele se desenvolve em todos os partidos e candidatos, em dois sistemas de comunicação, além das reuniões, visitas e do corpo a corpo com lideranças e eleitores.

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O primeiro sistema é o tradicional, através de rádio e TV, com programas bem produzidos pelas principais alianças. Salvo algumas exceções, o nível tem sido bom e muito mais propositivo dos candidatos mais viáveis ao governo estadual. Em relação ao Senado, o modelo é, em geral, o mesmo, com exceção do deputado Jorginho Mello (PR), que partiu para uma postura mais crítica sobre Raimundo Colombo (PSD).

O segundo acontece nas redes sociais. É impressionante a produção de vídeos, mensagens, comentários e artigos veiculados pelo WhatsApp e postados no Facebook, principalmente. Na disputa presidencial, está clara a polarização entre Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas, e Fernando Haddad (PT), em segundo lugar. Uma polarização que, na Internet, abriu uma verdadeira guerra entre PT e anti-PT. Partido mais identificado com o maior escândalo de corrupção na história brasileira, o PT tem silenciado, embora seus seguidores procurem neutralizar com acusações semelhantes entre candidatos de MDB, PSDB e PP.

Na semana decisiva, está claro que as redes sociais criam mais polêmica e têm mais poder do que a mídia eletrônica tradicional.

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