Não é apenas ato biológico de procriação.

É sofrer no parto, pois está junto.

É dar o primeiro banho, na luta com a avó.

É trocar de fralda, no empurra com a mãe. É levantar de madrugada para embalar sua obra.

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É engatinhar, andar e cair junto.

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É brincar de casinha ou carrinho.

É ser maquiado, ficar de chuquinha, levar canelada, cair de skate…

É levar na escola, estar na escola, ser a escola.

É ser exemplo vivo de homem, de cidadão, de humano…

É ter palavra, cumprindo com sua palavra.

É dialogar, desde os primeiros sons até o último suspiro.

É, como diria o bravo: “Há que endurecer, porém perder a ternura, jamais”.

É acordar um dia e perceber que seu fã clube aumentou.

Enfim, é saber que na caminhada da paternidade, não deixará de ser SUPER HERÓI, mas ganhará mais um título, “MEU VELHO E SÁBIO PAI!”.

Adijanes Zimmermann, professor e diretor da E. E. B. Júlia Lopes de Almeida.

Pai de Bianca e Carolina.

::: Diferentes pais escrevem sobre a paternidade e seus dilemas