Há exatos dez anos George Harrison perdia a luta contra o câncer. O talentoso guitarrista dos Beatles, no entanto, segue vivo no imaginário pop e continuamente revisitado, seja em sua obra com o quarteto de Liverpool, em sua discografia solo ou como influência para músicos de várias gerações.
Continua depois da publicidade
No cinema, Harrison acaba de estrear em um documentário de Martin Scorsese, Living in the Material World. Nele, a trajetória do compositor de Something e vocalista da versão de Roll Over Beethoven, de Chuck Berry, é passada a limpo _ incluindo sua decisiva contribuição para a música pop ao acrescentar elementos indianos, como visto em Norwegian Wood, do disco Rubber Soul.
Seu disco solo, o LP triplo All Things Must Pass (1970), é considerado por muitos críticos como o trabalho definitivo de um Beatle fora dos Beatles. Aglutinador, reuniu artistas para um dos primeiros eventos de caridade do gênero, o gigantesco The Concert for Bangladesh, e em seguida para formar o super grupo Travelling Wilburys (com Bob Dylan, Roy Orbison, Tom Petty e Jeff Lynne).
Considerado pela revista Rolling Stone um dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos, lançou 11 discos de estúdio e vendeu milhões de cópias ao redor do mundo.
Continua depois da publicidade