A menos de 30 dias das eleições de outubro, o Brasil e os brasileiros vivem uma campanha singular, imprevisível e com características inéditas.

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Neste momento são dois os candidatos preferenciais à Presidência da República registrados na Justiça Eleitoral: Lula (PT) e Bolsonaro (PSL). O ex-presidente na condição de presidiário, restrito a uma cela da Polícia Federal em Curitiba, condenado em duas instâncias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Já declarado inelegível e proibido de aparecer na campanha. E o deputado capitão, esfaqueado em Minas Gerais, preso às UTIs de Santa Casa de Juiz de Fora e agora do Hospital Albert Einstein, sob uma inesperada e extraordinária vitrine nacional.

Um cenário que já está alterando a estratégia de campanha dos principais candidatos. Com a transformação de Bolsonaro (PSL) em vítima da violência, o grupo de marqueteiros de Geraldo Alckmin (PSDB) sofre pressões para mudar o ritmo e o conteúdo. Se acionar a metralhadora contra o líder das pesquisas já não encaixava bem no perfil do presidenciável tucano, manter as baterias pode levá-lo ao congelamento dos números nas intenções de votos.

Outro inusitado se registra no MDB catarinense. O candidato à Presidência da República Henrique Meirelles é um comandante em batalha sem infantaria. Não se vê um único líder estadual emedebista trabalhando com vontade na campanha do ex-ministro. E os maiores dirigentes do MDB, ao contrário, estarão neste fim de semana concentrados em Criciúma e Içara para receber o ex-governador Geraldo Alckmin.

Entre os nanicos há os que pregam abertamente uma rebelião, os que prometem calote total na dívida e os que garantem a solução para todos os problemas da saúde, segurança e educação.

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É realmente uma campanha esotérica.

O atentado

O premiado advogado e professor Luiz Carlos Nemetz, antigo militante do PT e candidato a vice-governador na chapa de José Fritsch em 2002, lançou nota de advertência após o atentado contra Bolsonaro. Afirma:

Bem na Semana da Pátria, em que José Dirceu gravou um vídeo instigando claramente os “companheiros” para a luta radical, ocorre um atentado contra o líder nas pesquisas presidenciais, praticado por uma importante liderança de esquerda. O cérebro do PT percebeu a possibilidade e a grande probabilidade da ‘onda’ decidir a eleição no 1° turno.

A análise dialética da sua fala não deixa dúvidas disso. Na mesma semana se publicam pesquisas contrárias ao sentimento de solidificação da liderança de Jair Bolsonaro, percebido maciçamente nas suas mobilização, que reúnem centenas de milhares de brasileiros. Nenhuma coincidência! Ao contrário, interesses convergentes. A coisa está ficando clara! As instituições têm que vir a público.

A democracia foi colocada em seríssimo risco. Há um enfrentamento marginal à ordem. A primeira providência é envolver os magistrados da Operação Lava-Jato num círculo judaico de segurança absoluta. A segunda é por a cabeça da serpente de volta na cadeia para cumprir seus 30 anos de condenação. Se solto, sua convocação seguirá se materializando em tipos penais em forma de atentados, com autores diversos, escolhidos a dedo entre radicais postos em ‘missão’ dispostos a matar e a morrer.

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Sinal vermelho aceso! Reage, Brasil!