Entra ano e sai ano, as praias de Florianópolis continuam desejadas. Milhares de pessoas pelas areias de Joaquina, praia Mole, Jurerê Internacional, Ingleses, Canasvieiras e outras mais, ouvindo música, praticando esportes, tomando sol ou apenas observando o movimento. Do lugar escolhido para abrir o guarda-sol até o mar, passos cautelosos entre cangas estendidas, brinquedos de crianças, outros guarda-sóis. Ao olhar para trás, por segundos, não se acha mais o local de onde veio. E assim segue o ritmo do verão na capital catarinense. Mas ainda há pequenas pérolas escondidas entre os quilômetros de costa da Ilha da Santa Catarina, aquelas que, mesmo conhecidas por grande parte da população, reservam dias de tranquilidade diante do vai e vem frenético que a semana entre natal e ano novo proporciona.

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Ao sul da ilha, passando pelo centrinho do Ribeirão da Ilha e continuando pela rodovia que leva à Caieira do Sul por mais alguns quilômetros, chega-se à praia da Caiacanga. Não há placas indicativas ou estacionamentos. Quiosques também não são vistos e a faixa de areia tem dois ou três metros de largura. Nada mais é preciso para entender que quem busca tranquilidade a encontra em sua plenitude neste pedacinho de terra esquecido pelo grande público. Apenas moradores e veranistas hospedados em casas para temporada ocupam algum espaço, sobrando ainda centenas de metros para escolher onde ficar. É quase certo que se passe uma hora sem ouvir uma pessoa caminhando pela areia, somente o vai e vem da ondulação, como um mantra. Paz é o que se identifica por aqui.

Assim é a vida na praia da Caiacanga, sem agito, sem turbulência, sem multidão. O tempo pouco importa na região que sai do eixo badalado da capital catarinense e os que a procuram pedem para que assim permaneça.

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