Mario Cezar de Aguiar
1º vice-presidente da Fiesc
Os crescentes desafios tecnológicos e socioambientais obrigarão nossos governantes a terem uma visão mais estratégica para os próximos anos, a fim de garantir, com isso, segurança, desenvolvimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental para as gerações que virão. A mudança do perfil demográfico mundial é um dos fatores que reforçam a necessária tomada de medidas proativas e mitigadoras para aliviar os impactos provenientes de um novo cenário social.
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Se em alguns países existe a necessidade de se criar novos postos de trabalho para uma geração de jovens em ascensão (a Índia, nos próximos 20 anos, disponibilizará mensalmente um milhão de jovens aptos ao mercado de trabalho), em outros o envelhecimento da população exigirá um prolongamento da atividade profissional de cada indivíduo – como exemplo, o BMW Group (Alemanha) estima que, em 2017, 40% de sua força de trabalho terão mais de 50 anos.
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O Brasil, com a queda na taxa de natalidade, aproximando-se do término do bônus demográfico, e com o aumento da expectativa de vida, insere-se no grupo de países que estão envelhecendo, o que causa impactos importantes na sociedade e onera o já falido sistema de saúde, além de aumentar o caos no sistema previdenciário.
Assim, a tão almejada competitividade da economia brasileira passa necessariamente pela constante qualificação profissional e, sem sombra de dúvida, pela melhoria da saúde e qualidade de vida da população, desonerando o Estado e prolongando o ciclo produtivo das pessoas.
Diante deste cenário, a Fiesc, por meio do Sesi/SC, tem implementado diversas ações que convergem para uma solução de curto, médio e longo prazos. Podemos citar como exemplo de atuação a permanente troca de experiências com entidades consagradas mundialmente, inserindo nosso Estado na agenda internacional de discussão da saúde e qualidade de vida no trabalho; o desenho e lapidação de soluções para a promoção da saúde, como o incentivo à alimentação saudável e à prática esportiva; e ainda o reposicionamento de suas estruturas físicas e modelos de assistência em saúde.
Assim, com um trabalho árduo e competente, melhoraremos a saúde, readequaremos o estilo de vida de toda a sociedade e, contando com a experiência e conhecimento do trabalhador, seremos mais produtivos e, consequentemente, mais competitivos.
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