As mortes de Hilário Porto, Maurício Pereira e Mônica Ribeiro ainda intrigam a polícia de Blumenau. Os crimes aconteceram no intervalo de um mês e, apesar de não terem relação entre si, têm algo em comum: não se sabe quem cometeu os assassinatos e por quais motivos. A Polícia Civil tem ouvidos testemunhas, mas diz que é cedo para definir uma linha de investigação. 

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A travesti Mônica Ribeiro, de 36 anos, é a vítima mais recente. Ela foi morta a tiros no dia 19 de maio enquanto estava em um ponto de ônibus na Rua Engenheiro Udo Deeke, na região Norte de Blumenau. O local é conhecido como ponto de prostituição. A Delegacia de Investigação Criminal não descarta a possibilidade de a morte ter sido motivada por uma disputa justamente por este ponto.

Pessoas que estavam no local contaram que um homem chegou de moto, fez uma série de disparos contra Mônica e depois fugiu. Ao menos quatro testemunhas já prestaram depoimento ao delegado Ronnie Esteves. 

O assassinato de Maurício Pereira, cabo do Exército, também segue em investigação. O rapaz de 25 anos voltava da aula, na noite de 3 de maio, quando levou seis tiros na porta de casa. Sem antecedentes criminais e apontado pela família como um rapaz esforçado, ele morava na Rua Pedro Krauss Sênior, no bairro Vorstadt, com a namorada. 

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— O homicídio do Maurício pode ter sido por engano — conta o investigador.

A terceira morte dos últimos 30 dias aconteceu na região Sul de Blumenau. Hilário Porto, um eletricista de 58 anos, foi encontrado no dia 21 de abril com o corpo parcialmente coberto de terra na Rua Belmiro Colzani, no bairro Progresso. Ele estava desaparecido desde o dia anterior e a família pediu ajuda nas buscas. 

Na área de mata onde estava havia uma pedra com sinais de sangue. Dias depois o laudo revelou que o homem tinha levado três tiros na cabeça. Quem teria cometido o crime e por qual motivo ainda são perguntas sem respostas. Segundo a família, Hilário não tinha problemas com ninguém e passava bastante tempo caminhando pelo mato, na região. 

— Em todos os casos não há uma linha de investigação definida. Antecipar qualquer resultado ainda é muito cedo. São casos complexos, mas a Polícia Civil vem trabalhando para solucioná-los. 

Quem são as vítimas dos crimes em aberto

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