Um mês após ser espancado em Florianópolis, no momento em chegava para trabalhar na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas do Sul da Ilha, o médico Cláudio Santos Pacheco continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Baía Sul, sedado e respirando com auxílio de aparelhos.
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O caso ocorreu no dia 5 de janeiro, quando o pediatra foi perseguido até chegar ao local de trabalho, segundo informou a Polícia Militar na ocasião. Em seguida, foi atacado no pátio da UPA. Após 12 dias do ocorrido, duas pessoas foram presas preventivamente pela Polícia Civil, apontadas como autoras da agressão.
O delegado que coordenou as investigações, Ronaldo Moretto, disse que o ataque foi motivado por uma discussão de trânsito na Ponte Pedro Ivo Campos e que os autores teriam perseguido o médico até o local de trabalho dele, onde o espancaram. A dupla de 38 e 23 anos confessou o crime durante depoimento, conforme o delegado, e vai responder por tentativa de homicídio.
O inquérito foi concluído pela polícia e encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, mas as investigações ainda estão em andamento, de acordo com o delegado. Imagens dos dois suspeitos presos e de um terceiro indivíduo ainda não identificado mostram que os agressores estavam juntos momentos antes da discussão na ponte.
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A polícia aguarda, agora, a recuperação do médico para colher seu depoimento e concluir as investigações.
O boletim de saúde divulgado nessa quarta-feira (5) informa que, embora sedado e respirando com ajuda de aparelhos, o pediatra se recupera de intervenções cirúrgicas por conta de fraturas faciais e apresenta boa evolução pós-operatória.