Mãe do único catarinense a receber transplante de células-tronco adultas para tratamento da diabetes, Rose Barbucheski falou ao Diário Catarinense como foi a recuperação do tratamento e o que isso mudou na vida do filho de 14 anos.

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Diário Catarinense-Como foi para conseguir o tratamento?

Rose Barbucheski – Fomos até Ribeirão Preto inúmeras vezes para consultar com o doutor Couri durante o período de mais ou menos um ano. Devo admitir que o atendimento é impecável, de outro mundo, e que fiquei muito feliz com a forma como meu filho foi tratado.

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DC-Você achou o tratamento muito agressivo?

Rose Barbucheski – Optamos por tentar fazer sem quimioterapia. Não queria fazer meu filho passar por uma parte tão agressiva, as pessoas que fizeram quimio ficavam deitadas com máscaras, a situação é bem difícil. Mesmo assim, o resultado foi positivo e a parte atrofiada do pâncreas reagiu um pouco. Ele é adolescente e come muito, por isso as doses de insulina não diminuíram muito. Acredito que quando parar a fase de crescimento vamos notar melhor os resultados.

>>Entrevista: “Falta alcançarmos resultados definitivos”, diz Carlos Eduardo Couri, médico pesquisador de diabetes

DC – Como você avalia os resultados para o seu filho?

Rose Barbucheski – Um investimento para o futuro. Tenho certeza que em alguns anos ele vai ganhar em qualidade de vida e que o pâncreas vai reagir ainda mais. Foi uma escolha para que ter mais flexibilidade na alimentação. Na verdade, um paciente com diabetes tem uma vida normal, só que com algumas restrições. É preciso ter muito cuidado, mas vive-se muito bem.

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