O Departamento de Justiça da Suíça anunciou nesta sexta-feira que um dos sete dirigentes da Fifa detidos em Zurique por conta do escândalo de corrução concordou com a extradição para os Estados Unidos.As prisões, que ocorreram no final de maio, às vésperas da eleição da Fifa, abalaram Conmebol e Concacaf.

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Entre os sete detidos está o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Mas os suíços não revelaram o nome do cartola que concordou com a extradição. Por razões de segurança e confidenciabilidade, não foi revelada também a data em que o detido será entregue às autoridades dos Estados Unidos.

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Em um interrogatório feito pela polícia de Zurique, a pessoa que agora aceitou a extradição chegou a contestar a medida. A Departamento de Justiça da Suíça, então, solicitou aos EUA que fizesse o pedido formal, que ocorreu em 1 de julho.

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Uma nova audiência foi feita com o dirigente em questão nesta quinta-feira, e ele concordou em ser tirado do país. Mesmo sem revelar quando será a extradição, a legislação suíça prevê que o processo ocorra em até dez dias.

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Além de Marin, foram presos Jeffrey Webb, presidente da Concacaf, Eugenio Figueredo, vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Conmebol, Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica, Rafael Esquível, presidente da Federação Venezuelana, Julio Rocha, presidente da Federação da Nicarágua e Costas Takkas, dirigente da Concacaf.

*LANCEPRESS