O morador de rua que habitava em uma barraca na passarela desativada da Ponte Colombo Salles, em Florianópolis, foi atendido pelos funcionários do Serviço de Abordagem da prefeitura. Ele foi orientado a procurar um albergue para passar as noites.

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O problema é que só existe um albergue destinado a pessoas sem casa em Florianópolis, que é mantido por uma entidade. Por isso, o Ministério Público do Estado deu prazo de 60 dias para que a prefeitura de Florianópolis disponibilize um novo abrigo público, informou o promotor Daniel Paladino.

Morador de rua faz artesanatos

O homem que dormia em uma barraca na passarela da ponte foi identificado pelo pessoal da prefeitura. Ele faz artesanatos para vender e confirmou ter se retirado do local. Porém, uma outra pessoa, desta vez só com um colchão, passou a ocupar o local, nesta quarta-feira.

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Alertada pela reportagem sobre a presença de um novo morador de rua na passarela desativada, a coordenadora do Centro de Referência para População de Rua, Leila Franzoni, disse que este individuo será atendido.

– Nesta quinta-feira, uma nova equipe de abordagem irá até o local.

Abordagem

Na última terça-feira, uma força-tarefa da assistência social da prefeitura de Florianópolis, Polícia Militar e Ministério Público visitaram locais onde moradores de rua estava habitando, inclusive a passarela da ponte. O objetivo era orientá-los a procurar lugares seguros para dormir e com condições mínimas de sobrevivência.