Em maio de 2013, quando o Ministério dos Transportes mandou suspender a cobrança de Pedágio em Palhoça por conta de mais um adiamento das obras do Contorno Viário, João Chiminazzo Neto – representante da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – disse que: “Não se pode atribuir o atraso das obras apenas à Auto Pista Litoral Sul, mas o próprio Governo Federal que cria embaraços para que ela aconteça. Ao ameaçarem romper o contrato com a OHL, é bom lembrar que o Brasil precisa de investidores externos.
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Um rompimento certamente teria impacto negativo fora do país. Quem iria querer investir em um país onde não há segurança? Quem investe não quer ver o contrato quebrado. Uma decisão dessas, principalmente quando se sabe que há demora na liberação de licenças e aprovação de projetos, geraria insegurança”. Um ano depois e as obras do contorno viário ainda não foram iniciadas e será que inicia mesmo no final de abril?
Áreas de carga e descarga
Analisando o transito no centro, o John, leitor da coluna, constatou que muitos veículos de entrega param para descarregar mercadorias em locais regulares para estacionamento de carros comuns e prejudicam o transito, pois o espaço não é adequado para veículos granes, por exemplo. Segundo ele, muitos recebem multas que punem, mas não resolvem os congestionamentos. Segundo ele, o ideal seria a Prefeitura criar bolsões próprios para estacionamento Carga/Descarga, de modo que não atrapalhassem o trânsito, permitindo que as entregas fossem feitas de forma mais tranquila, mesmo ocupando algumas vagas anteriormente dedicadas à veículos menores. Melhor “perder” essas vagas e ter um fluxo melhor do trânsito na área central”.
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Elas cada vez mandam mais
Pesquisa do Sebrae mostra que 71% dos pequenos negócios abertos no Brasil são motivados por uma oportunidade e não pela necessidade. Esse é o melhor índice já registrado desde o início da pesquisa, há 12 anos. Outro dado interessante mostra que o Sul do Brasil é a região onde as mulheres estão mais atuantes. Aqui, 57% dos novos negócios foram abertos por elas. O índice foi o melhor do País (Norte – 57%; Centro-Oeste – 56%; Sudeste e Nordeste – 51%). Vale ressaltar ainda que 66% dos negócios iniciados por mulheres são por oportunidade, o que demonstra o empreendedorismo delas. Estes dados são referentes a empreendimentos com até três anos e meio. Nas empresas com mais de três anos e meio, as mulheres também participam fortemente e estão na gestão de 42% delas. Uma percepção da diretoria do Sebrae é que a mulher tem uma melhor organização e busca constantemente aprendizado para se capacitar. Lembro que nosso país está nas mãos de uma gestora e não se pode negar que ela soube aproveitar “uma oportunidade”. ?
Trabalho, emprego e politização do trabalhador
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou em sua última reunião a transferência de recursos para a Universidade do Trabalhador, na modalidade de qualificação à distância. A Universidade do Trabalhador é uma das ações que o Ministério do Trabalho e Emprego está implementando dentro do pacote de melhorias no órgão, que visa a modernidade de sua estrutura e a qualificação dos trabalhadores. A instituição usará a Rede Nacional de Pesquisa para oferecer cursos de qualificação à distância elaborados por universidades públicas federais, como a Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Santa Catarina. Segundo o Ministro Manoel Dias, o objetivo maior é a politização do trabalhador. Além de cursos alinhados à Classificação Brasileira de Ocupações e ao Guia de Cursos de Formação Inicial e Continuada, correntes como o Socialismo e Capitalismo estão na grade curricular