O ano passou voando para muita gente, não é mesmo? Para você demorou? O tempo é muito relativo, mais rápido para alguns, mais lento para outros. Mas teve uma pessoa que aproveitou bem o ano para cuidar da saúde. Foi um ano de aprendizado e superação. O vilão? Um câncer no cérebro. Quem enfrentou esse desafio?
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Um menino de apenas 11 anos que emocionou muita gente. A NSC voltou para saber como está o pequeno Gabriel Martinelli da Rosa. Há um ano a história dele ficou conhecida assim: Querido Papai Noel, eu queria ganhar uma vacina. Eu tenho câncer. Eu tenho medo de morrer, sei que isso é muito ruim, dizia o menino na carta.
Um ano depois, encontramos com ele e a mãe, na escola estadual Pedro II, de Blumenau. O menino, no início de 2017, recebeu o diagnóstico de câncer. Um tumor na cabeça, bem próximo do olho, que afetou inclusive parte da visão. Enquanto o Natal do ano passado foi de pedir, o Natal que está por vir é para agradecer.
– Muito, mas muito obrigado mesmo a todos que me ajudaram – agradece o pequeno.
Tanta gratidão é porque em 2018 Gabriel iniciou o tratamento com uma injeção que ajudou a retardar o avanço do tumor. Para a mãe, o agradecimento é ainda maior. Papai Noel não só realizou os pedidos da cartinha, como também deu um empurrãozinho para que uma vaquinha solidária arrecadasse recursos para o tratamento do filho.
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A ação começou com os colegas e professores da escola onde o Gabriel estuda e comoveu muitas outras pessoas. Ele conseguiu R$ 110 mil em doação para pagar o tratamento e esse sim foi um presentão.
– Todo mundo abraçou a causa junto e ver ele assim hoje não tem dinheiro que pague. Saber que tudo voltou ao normal, que ele está correndo, está brincando – afirma a mãe Viviane Martinelli, emocionada.
Essa vontade de fazer o bem continuou motivando o pessoal da escola, que neste ano arrecadou presentes para 130 alunos em uma verdadeira corrente da solidariedade. Ali, o que importa é ver o sorriso de uma criança. E se cada um fizer um pouquinho, é possível transformar e levar a alegria na vida de quem está lutando por ela.
– A gente fica contente quando as pessoas vêm (doar) e sabem que é para ajudar outra pessoa – argumenta o diretor da escola, Jandir Booz.
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Texto: Maurício Cattani, NSC TV