Um ano depois de ser anunciada, a construção da sede própria do Núcleo Regional de Perícias continua parada. O motivo é a dificuldade de encontrar terrenos adequados – algumas áreas já foram sondadas, mas não atenderam às exigências do Instituto Geral de Perícias (IGP) de localização e espaço.

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No começo do ano passado, o diretor do IGP, Rodrigo Tasso, afirmou que o objetivo era entregar a obra até dezembro.

O prédio abrigará os Instituto Médico Legal (IML), o setor de carteira de identidade e as salas dos peritos, que hoje atendem na Delegacia Regional, no bairro Vila Nova. De acordo com o delegado regional, Uriel Ribeiro, o terreno precisa ter, no mínimo, mil m², ficar na área central e ser próximo de locais atendidos por linha de ônibus. Até agora, a equipe visitou três terrenos da Prefeitura – dois na Vila Nova e um na Vila Lenzi.

– Mas nenhum atende as exigências, um porque o tamanho é insuficiente e dois porque ficam perto do rio e haveria risco de alagamento – diz Ribeiro.

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Os recursos para construir a estrutura, de cerca de R$ 1 milhão, estão garantidos pela Secretaria de Segurança Pública através do programa Pacto por Santa Catarina.

O delegado regional acredita que o atendimento vai melhorar com a saída do IGP do prédio atual, pois o espaço não comporta mais a demanda da cidade. No espaço também funciona o setor de carteira nacional de habilitação (CNH), a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), o setor de alvará, jogos e diversões e os exames médicos para emissão da CNH, todos sob a responsabilidade da Polícia Civil.